Acidentes e Curiosidades
Carro e bicicleta se chocaram na avenida P.H. Rolfs, ontem por volta das 18 horas. Felizmente não houve feridos. De acordo com transeuntes que estavam no local, a culpa foi da bicicleta.
Mas também pudera. Com uma bicicleta naquele estado, não podem culpar o motorista do carro, e nem o ciclista pelo o acontecido.
Era da cor prata, já desbotada pelo tempo. Percebe-se que foi deixada a relento por várias chuvas e muito sol. Este desleixo prejudicou também outras partes da “magrela”.
Os pneus, já sem pêlos, facilitaram a derrapagem pela superfície um tanto lisa do asfalto. Derrapagem esta que nem mesmo o freio dianteiro funcionava, mesmo que mal. As borrachas estavam carcomidas.
O quadro, apesar de aerodinâmico, estava enferrujado, assim como quase todo o corpo da bicicleta. O guidom, alto. Tão difícil de segurar quanto o chifre de um touro de rodeio. O banco por sua vez estava baixo (esta contradição de banco baixo e guidom alto não é muito bem vista pelos ciclistas profissionais), e sem couro nenhum. Era só espuma sintética e amarelada, suja e encardida.
O estado da corrente não era diferente dos restos da pobre coitada. Nota-se uma dificuldade de mantê-las em seu devido lugar (o que faz pensar que o lugar correto onde as correntes das bicicletas ficam não é a catraca). Dos pedais não é preciso falas, não existam.
Portanto, a culpada foi a Dona Bicicleta.
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